Conteúdo do curso
Módulo 1 – Ver antes de desenhar
Antes de mover o lápis, é preciso educar o olhar. Este módulo convida os participantes a desacelerar e observar com atenção — percebendo formas, proporções, ritmos e relações espaciais. Aprender a ver é o primeiro passo para desenhar com consciência e sensibilidade.
0/5
Módulo 2 – Forma, luz e volume
O desenho ganha profundidade quando compreendemos como a luz modela as formas. Aqui, introduzimos fundamentos de sombreamento, contrastes e gradações tonais para revelar o volume dos objetos e a atmosfera da cena. A tridimensionalidade emerge do jogo entre claro e escuro.
0/5
Módulo 3 – Linhas que descobrem o mundo
A linha é o gesto primeiro que dá forma ao invisível. Neste módulo, exploramos as diferentes qualidades da linha — suas intensidades, direções e expressividades — como meio de investigação e construção do desenho. A linha deixa de ser contorno e se torna caminho.
Módulo 4 – Poética do olhar
Mais do que representar o mundo, o desenho também é forma de interpretá-lo. Neste módulo final, refletimos sobre a subjetividade do olhar e incentivamos abordagens autorais. O foco é integrar técnica e expressão, transformando o desenho em linguagem pessoal e poética.
O Ritual do Desenho

Olá, artistas! No desafio desta semana, vamos aprender sobre sombras e volumes no desenho. Dominar o uso da luz e da sombra é essencial para dar profundidade e realismo às suas criações. Vamos explorar técnicas básicas capazes de transformar formas planas em objetos tridimensionais. Vamos nessa?

O que são valores tonais?

Os valores tonais (também conhecidos como tons ou tonalidades) são os diferentes graus de luminosidade e escuridão presentes em uma imagem ou objeto, variando do preto absoluto ao branco puro do papel. Eles são um aspecto fundamental para diferenciar os objetos ao nosso redor e são cruciais na representação de forma e volume no desenho.

Pensar em preto e branco

Embora a realidade seja colorida, a natureza apresenta uma infinidade de tonalidades de cinza que indicam volume. Essas tonalidades só podem ser representadas no desenho por meio de uma gradação adequada de tons. Como desenhistas, “esquecemos” as cores e nos concentramos nesses valores de cinza para captar o que realmente está diante de nós.

A imagem acima (um retrato de Bob, o cão do meu falecido pai) mostra como os valores tonais são responsáveis tanto pela sensação de realismo quanto pela qualidade dramática de uma imagem.